Firstborn (Ya'aburnee) (tradução)

Nuvens de vidro tiram suas peles de outono
Beijam as hastes de luto ao se dobrarem com vento
Cabeças se curvam como mães durante a guerra
E os congregados tentam consolar uns ao outros
Estamos enfaixados juntos, suavizando o fim
Encolhidos no nevoeiro sob as árvores estéreis
Rebentos jovens, livres de absolutos
Os ramos murcham primeiro quando ainda há sangue nas raízes?

Você pode estender um momento para mil?
Longe do colapso silencioso de tudo
Eu conheço o conhecimento que te conhece, eu vejo a visão que te vê
Eu vou te seguir para a eternidade

Eu memorizei sua dor
Eu coloquei meus pensamentos no seu nome
Pequena luz, você não vê?
Era você quem devia me enterrar
Tentei parar a enchente, tentei te puxar da correnteza
Agora você pinta o céu com fogo distante

A sala está quieta, semeando silêncio
Vendo linhas de vida correr pelas artérias murchas
Sonhos desmoronam por trás de seus olhos errantes
Como eu invejo a calma que ocupa sua mente
Que flutua à deriva sobre o silêncio do seu coração
Ela desloca seus pensamentos dos meus
Não consigo desviar a corrente
Eu me separo e vou parar na terra

Vou tentar te escrever para te deixar descansar
Plantar você na minha prosa
Ainda assim, minha resolução
Ela se abala à sombra de um caixão de um metro?
A tinta foi derramada na página
Moldando o Sol sobrevivente para sombrear
Vales e picos, de luto
Declinados em um sono sem fim

Veja como a noite se desdobra
Constelações te recebem em casa
À deriva, no rio além das nossas memórias
Você me enterra

Eu memorizei sua dor
Eu coloquei meus pensamentos no seu nome
Pequena luz, você não vê?
Era você quem devia me enterrar
Tentei parar a enchente, tentei te puxar da correnteza
Agora você pinta o céu com fogo distante
Eu memorizei sua dor
Eu coloquei meus pensamentos no seu nome
Pequena luz, você não vê?
Era você quem devia me enterrar
Tentei parar a enchente, tentei te puxar da correnteza
Agora você pinta o céu com fogo distante

Firstborn (Ya'aburnee) (tradução)

Original

Silent Planet